quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Semsa vai regularizar distribuição de leite nas escolas



O programa de distribuição do leite nas escolas da rede municipal está suspenso desde o mês de novembro por falta de pagamento a fornecedores. Com a proximidade do início do período letivo, a prioridade da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar (Semsa) é retomar a distribuição e garantir que o produto não falte nas escolas.
“Os estudantes não podem ser penalizados. A questão do leite é emergencial e vamos regularizar as entregas”, afirmou a titular da Semsa, Fátima Ribeiro.
O débito deixado pela gestão municipal anterior, no que refere ao programa do leite, ultrapassa os R$ 6 milhões. “Estamos fazendo o levantamento de toda a situação e procurando a forma de solucionar”, disse a secretária.
Com a suspensão, o leite deixa de chegar aos 104 mil estudantes das unidades básicas, escolas comunitárias e creches. São ao todo sete núcleos educacionais, sendo seis localizados na região urbana e um na zona rural da capital, compreendendo um total de 91 escolas e 58 anexos, além das 129 creches e escolas comunitárias conveniadas.
Para receber o leite, o aluno precisa estar devidamente matriculado e ter assiduidade às aulas. Será distribuído mensalmente um quilo de leite em pó por aluno. Em complemento à ação, a Semsa disponibiliza nutricionistas para realizar visitas às escolas e prestar orientações aos pais. Além de retomar o programa, a secretária pretende estender a ação aos idosos. “Sabemos da importância do leite como complemento nutricional e esse público também precisa desse reforço alimentar”, explica Fátima Ribeiro.

Débitos

Levantamento feito pela equipe administrativa da Semsa constatou uma série de problemas remanescentes da gestão municipal anterior. A pasta está, oficialmente, sem sede. O contrato de locação do atual prédio está vencido e com atraso de cinco meses no pagamento - débito que soma R$ 25 mil, segundo relatório da administração. Pela locação de veículos para ações da pasta a gestão anterior deixou um débito de R$ 318 mil, mais cerca de R$ 60 mil em material de expediente.
A soma de todos os débitos ultrapassa os R$ 7 milhões. “Há uma enorme lista de contas a pagar. Estamos analisando a melhor maneira de honrar esses compromissos para podermos dá direcionamento aos nossos trabalhos”, concluiu a secretária.

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